terça-feira, 19 de julho de 2011

Encontros com Henrique

Fui ao Festival de Inverno de Pedro II, junto com a família e os amigos, e sabia que existia a possibilidade de encontrar o Henrique por lá, pois, se não me engano, ele disse em seu programa que ia.
Pois bem, na quinta-feira teve a apresentação de uma orquestra e logo depois foi a hora de Edson Cordeiro dar seu show. Não fiquei pra ver o Edson, porque, além de mim, meus amigos também não gostaram. Acabamos indo embora sem aproveitar muita coisa daquele dia.
A sexta-feira chegou e eu estava ansiosa pra ver Nando Reis, apesar de não conhecer a maioria de seu trabalho. Saímos da casa da minha avó em busca da “noite perfeita”, e fomos para a praça.
Preciso dizer que ao ouvir as músicas do Nando senti uma emoção enorme. Não sei explicar bem como isso se deu, mas acho que foi a voz dele que me aflorou. Quase chorei quando ele cantou “Muito Estranho” (o nome da música fez jus ao momento da emoção).
Término de show, mas a tal da emoção continuava.
Ficamos ali, parados, esperando as pessoas saírem da praça. Foi quando o papai teve a brilhante ideia de dar uma volta em torno dela.
Estávamos indo e no meio do caminho um rapaz fez minha amiga correr comigo, na tentativa de fugir dele. Rimos demais da situação: um garoto bêbado > tenta puxar tua amiga > ela dá os berros dela > vocês saem correndo > todos olham.
Passado isso, ficamos ali, novamente parados, em frente ao Groove da Esquina.
Eu, como boa observadora, comecei a olhar o que acontecia em volta... Havia várias pessoas conversando, se distraindo, indo embora...
Quando olhei pro lado, vi o Henrique. Meu Deus! Meus olhos brilharam naquele momento.
Depois apontei, dizendo: “O Henriiiqueeee!” E fiquei olhando pra ele.
Aí minha amiga disse pra irmos falar com ele e eu concordei, é claro - apesar de estar nervosa porque iria ver o cara que passa em minha TV todas as terças e sábados, tem uma banda de rock que eu adoro, e também tem outras coisas nele que eu nem sei descrever, mas gosto bastante.
Eu, toda empolgada, já ia falar com o Henrique quando a Sávia (a amiga de quem falei) me puxou e disse que “agora não, ele tá falando com os amigos dele”. Resolvemos esperar.
Ficamos perto de onde ele estava e a Natália (produtora do Interferência) nos ouviu dizer que queríamos falar com ele. Resultado: Natália chama Henrique, “repassa o recado”, e ele vem até nós.
Ele chega, dizendo: “Vocês queriam falar comigo?”
Não respondi nada, já a Sávia, percebendo a situação, explicou pra ele quem eu era, e aí sim pude dar um abraço nele, me apresentando.
Henrique se lembrou da minha tia, que o encontrou no Gelaguela (um lugar muito frequentado e que fica no mesmo quarteirão da minha casa), e disse que falou com ela.
Nos abraçamos. Depois ele riu, me dizendo notar que meu pai estava olhando pros nossos abraços, e eu disse que é normal, que ele tem receio.
Natália chega, e me diz pra puxar o cabelo do Henrique, já que tenho essa vontade. Olhei pra ele, que sorria, e não tive coragem, achei melhor não ter puxado.
Despedimo-nos, não tirei foto e ele ficou na praça com os amigos.
Indo embora dali, vimos o Mário Remo (o piauiense vencedor do “Busão do Brasil”, um programa que passou na Bandeirantes), e ele nem é esse bonitão, como dizem por aí.
Cheguei à casa da minha avó super feliz por ter encontrado com Henrique.

No sábado, eu não parava de rir lembrando a noite de sexta, além de já estar sabendo que Radiofônicos ia fazer uma apresentação na cidade.
À tarde, eu e minha mãe fomos à casa de uma tia, passamos um bom tempo conversando, e de lá saímos para a praça, que era uma espécie de feira onde as pessoas vendiam seus artesanatos, roupas, enfim...
Já íamos para o mercado, quando vi o Marquinhos, amigo do Henrique (sou boa observadora, lembra?). Pedi para as três pessoas que andavam comigo pararem um pouco, pra ver se eu via o Henrique também.
Dito e feito!
De um jeito meio que agitado, lá vem ele: lindo, e com uma roupa que lhe caiu super bem!

Aproveitei que minha prima estava perto e levava uma câmera na mão, e pedi pra ela me acompanhar pra tirar uma foto de nós dois. Pronto. Após ter tirado a foto, fiquei satisfeita com meu sábado, não precisava acontecer mais nada, eu já estava feliz.
Fui embora de Pedro II trazendo comigo a certeza de que esses dias nunca serão esquecidos.
E, como diz uma bela canção: “isso inclui você”, Henrique.



Um comentário:

  1. fiquei muito feliz com sua felicidade... e pra te dar um troco, espero que vc tenha mais outros "dias felizes na sua vida"

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